terça-feira, 27 de novembro de 2012

Nesta segunda-feira toda a comunidade sioniense se reúne para o 1° Simpósio sobre o Centenário dos Religiosos de Nossa Senhora de Sion no Brasil, no Centro de Estudos Judaicos em São Paulo.



"A meditação constante das Escrituras, iluminada pela Tradição judaica e cristã, será o elemento fundamental da vida consagrada de seus membros, que inspirará suas atividades apostólicas.” (Constituições §2)

domingo, 4 de novembro de 2012

Dia de Finados

 Missa celebrada em memória as fieis defuntos, na Paróquia Senhor Bom Jesus de Arujá.

                                             Religiosos de Sion

terça-feira, 16 de outubro de 2012

ANO DA FÉ

O Papa Bento XVI instituiu o Ano da Fé, de outubro de 2012 a outubro de 2013, ocasião que deve incitar o redescobrimento da fé católica.




sexta-feira, 12 de outubro de 2012

NOTA DE FALECIMENTO


Momento muito triste para todos nós da Congregação dos Religiosos de Nossa Senhora de Sion, pois hoje o Padre Mario Faleiros da Silva faleceu vítima de um infarto.

Que possamos rezar pela alma dele e por toda a família para que pela intercessão de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Deus console o coração de cada um e que a alma dele alcance a verdadeira paz. Deus vos abençoe. 




quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Nota de Falecimento

Hoje dia 03 de outubro de 2012, faleceu na cidade de São Sebastião do Paraíso-MG, o Padre Magnaldo Vicente nds. Onde hoje faz a experiência da vida que se eterniza. Ore pelo descanso eterno deste religioso que servindo na terra passa a servir no céu.............




terça-feira, 2 de outubro de 2012

Encontro

Neste último fim de semana, Pe. Gilmar e o aspirante Danilo viajaram para o estado do Mato Grosso para a realização de mais um encontro da Renovação Carismática Católica (11º Anuncia-me), na Paróquia Nossa Senhora Aparecida ( Nova Olímpia). 

                                                                      MISSA



                                                                    PREGAÇÃO

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Comunidade

"A vida religiosa é um caminho para ser feliz, 

através da Consagração e Doação."

                                                                     (São Francisco de Assis)


                                        COMUNIDADE SÃO JOÃO EVANGELISTA

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Felicidades

É com muita alegria que nesta segunda-feira a Comunidade São João Evangelista, juntamente com todos os alunos comemoraram o aniversário do Pe. Vitório.



                 


                     Felicidades

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Lazer

Neste domingo,os religiosos da Comunidade São João Evangelista visitaram Campos do Jordão.
(Oberdan, Flávio, Danilo,Victor, Otávio,Juliano,Felipe, Pe.Gilmar)

                                                              Momento Comunitário

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Eis o Lenho da Cruz!
                                                                      SION


A Festa da Exaltação da Santa Cruz, que celebramos hoje, 14 de setembro, é a Festa da Exaltação do Cristo vencedor. Para nós cristãos, a cruz é o maior símbolo de nossa fé, cujos traços nós nos persignamos desde o início do dia, quando levantamos, até o fim da noite ao deitarmos. Quando somos apresentados à comunidade cristã, na cerimônia batismal, o primeiro sinal de acolhida é o sinal da cruz traçado em nossa fronte pelo padre, pais e padrinhos, sinalando-nos para sempre com Cristo.

A Cruz recorda o Cristo crucificado, o seu sacrifício, o seu martírio que nos trouxe a salvação. Assim sendo, a Igreja há muito tempo passou a celebrar, exaltar e venerar a Cruz, inclusive como símbolo da árvore da vida que se contrapõe à árvore do pecado no paraíso, quando a serpente do paraíso trouxe a morte, a infelicidade a este mundo, incitando os pais a provarem o fruto da árvore proibida. (Gn 3,17-19)

No deserto, a serpente também provocou a morte dos filhos de Israel, que reclamavam contra Deus e contra Moisés (Nm 21,4-6). Arrependendo-se do seu pecado, o povo pediu a Moisés que intercedesse junto ao Senhor para livrá-los das serpentes. Assim, o Senhor, com sua bondade infinita, ordenou a Moisés que erguesse no centro do acampamento um poste de madeira com uma serpente de bronze pendurada no alto, dizendo que todo aquele que dirigisse seu olhar para a serpente de bronze se curaria. (Nm 21,8-9)

Esses símbolos do passado, muito conhecidos pelo povo (serpente, árvore, pecado, morte), nos dizem que na Festa da Exaltação da Santa Cruz, no lugar da serpente de bronze pendurado no alto de um poste de madeira, encontramos o próprio Jesus levantado no lenho da Cruz. Se o pecado e a morte tiveram sua entrada neste mundo através do demônio (serpente do paraíso) e do deserto, a bênção, a salvação e a vida eterna vêm do Cristo levantado no alto da Cruz, de onde Ele atrai para si os olhares de toda a humanidade. Assim, a Igreja canta na Liturgia Eucarística de Festa: “Santa Cruz adorável, de onde a vida brotou, nós, por Ti redimidos, te cantamos louvor!” 

A Cruz não é uma divindade, um ídolo feito de madeira, barro ou bronze, mas sim, santa e sagrada, onde pendeu o Salvador do mundo. Traçando o sinal da cruz em nossa fronte, a todo o momento nós louvamos e bendizemos a Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, agradecendo o tão grande bem e amor que, pela CRUZ, o Senhor continua a derramar sobre nós.

Fonte: Catequisar.com

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Encontro de Formandos

A Comunidade São João Evangelista juntamente com todos os outros formandos de Sion, neste último fim de semana, esteve em Barra do Una (Litoral Norte de São Paulo) no primeiro encontro de formandos do ano de 2012, no qual tivemos momentos de oração, estudo,convivência e lazer, princípios da vida religiosa
 
 
                                                                         SION

quarta-feira, 5 de setembro de 2012


A excelência da obediência na vida religiosa

obediênciaFlávia Cristina de Oliveira
A palavra obediência, proveniente do latim, ob audire, significa estar pronto para ouvir ou escutar. Por conseguinte, a obediência constitui um elo pelo qual o inferior une sua vontade à do superior para ouvir suas ordens de forma atenta e submissa. E conforme define São Tomás “a obediência torna a vontade do homem disposta a fazer a vontade de outro, a saber, daquele que manda”.1
A obediência é uma virtude moral e encontra-se em total dependência com a virtude cardeal da justiça, posto que dela deriva através da observância. Esta última, com efeito, tem por objeto próprio dar a cada um o que lhe corresponde.2
Deus constituiu o Universo de forma hierárquica, de maneira que os seres de naturezas inferiores fossem governados pelos superiores, embora pertençam a naturezas diversas; o mesmo ocorre com os seres dentro de um comum gênero: de animal para animal, de homem para homem, de anjo para anjo.
Levando isto em consideração, conclui-se que esta obediência que o inferior deve prestar ao superior é de direito natural, pois está inteiramente de acordo com a ordem posta por Deus no Universo, conforme nos propõe o Doutor Angélico:
“Como as ações das coisas naturais procedem das forças naturais, assim também as operações humanas procedem da vontade humana. Foi conveniente que, nas coisas naturais, as superiores movessem as inferiores à sua própria ação pela excelência do poder natural que Deus lhes concedeu. Portanto, nas coisas humanas, é necessário que as superiores movam por sua vontade as inferiores por força da autoridade concedida por Deus. Ora, mover pela razão e pela vontade é mandar. Por isso, como pela ordem natural instituída por Deus, nas coisas naturais, as inferiores são necessariamente submetidas à moção das superiores, assim também nas humanas, pela ordem do direito natural e do divino, as inferiores são obrigadas a obedecer às superiores”.3
Esta autoridade exercida por aqueles que são superiores é conferida por Deus. Pois, como afirma São Paulo, “não há autoridade que não venha de Deus” (Rm 13, 1). Por isso, toda autoridade legítima é merecedora de respeito e veneração.
Este foi o procedimento de Deus para com os homens desde o Antigo Testamento, enviando ao povo eleito, guias, “[...] patriarcas, homens de virtude excelsa e personalidade robusta, de Fé inquebrantável como Abraão, de pertinácia infatigável como Isaac”,4 e insignes profetas, como Elias, Moisés e tantos outros.
Isto se sublimou em alto grau no Novo Testamento. O Divino Mestre formou os seus Apóstolos nesta escola, e estes, transmitiram para toda a Igreja nascente: “Por amor ao Senhor, sede submissos a toda autoridade humana, quer ao rei, como soberano, quer aos governadores, como enviados por ele, para castigo dos malfeitores e para favorecer as pessoas honestas” (1 Pd 2, 13-14).
A submissão
Como vimos, a prática da obediência é necessária a todos os homens, pois ela está de acordo com a ordem posta por Deus no Universo, mas com o pecado original esta necessidade tornou-se mais viva na existência do homem. Em qualquer estado em que se encontre, ele se deparará nesta ou naquela circunstância às quais deverá obedecer. Se analisarmos a vida de um homem, veremos continuamente presente a obediência, a começar pela infância, quando terá ele de submeter-se aos pais, logo depois ao entrar para o colégio deverá obediência a seus professores; e, por fim, ao atingir a maturidade e optar por uma profissão será necessário impor-se dentro de certa disciplina a fim de alcançar determinado objetivo, ou então, se esta pessoa é chamada a uma vocação religiosa mais acentuada ainda será esta exigência, pois ela estará sujeita a um superior.
Será um mero acaso esta prática da obediência que vem inserida em todos os campos da vida humana?
Bem sabemos que isso não se trata de uma casualidade, mas de um meio de nos educarmos, pois uma vida de obediência bem levada põe em ordem a nossa vontade que se tornou tão corrompida pelo pecado original e, sobretudo, nos ensina qual deve ser nossa disposição de alma em face de nosso Redentor. Eis como exclama Santa Teresa: “ó virtude de obedecer que tudo podes!”,5 e São Francisco de Sales: “bem-aventurados os obedientes, porque Deus nunca permitirá que se extraviem!”.6
O sublime estado religioso
E se esta disposição de alma é exigida a qualquer cristão, podemos imaginar quanto mais daquele que por um desígnio especial de Deus é chamado a uma vocação religiosa, o que supõe sempre “um grande mistério de predileção para uma determinada alma [...] e um abismo de amor seletivo por parte de Deus”,7 segundo as palavras do teólogo Padre Antonio Royo Marin. Devido a este extremado amor, cabe ao religioso uma única resposta que consiste numa dedicação total, sem condições.
Este estado de perfeição centra-se fundamentalmente na virtude da religião, em levá-la até as suas últimas consequências, nesta vida. “Nela nada há – na prática nada deve haver – que não seja total e essencialmente religioso.”8 Daí deriva este termo para aqueles que ingressam por esta via de entrega a Deus. Vejamos como nos explica São Tomás:
“O que convém em comum a muitos, atribui-se por antonomásia àquele a que convém por excelência. Assim, o nome de fortaleza vindica-o para si aquela virtude que nos faz conservar a firmeza de alma em face dos maiores perigos; [...]. Ora, a religião, como estabelecemos, é uma virtude, pela qual nos dedicamos ao serviço e ao culto de Deus. Donde o se chamarem por antonomásia religiosos os que totalmente se consagram ao serviço divino, quase oferecendo-se em holocausto a Deus. Por isso diz Gregório: “Há pessoas que nada reservam para si, mas imolam os sentidos, a língua, a vida e a substância que receberam, ao Senhor onipotente”.9
O voto
Este oferecimento feito pelos religiosos baseia-se, sobretudo, na prática dos conselhos evangélicos, mediante os votos de pobreza, castidade e obediência (CIC 487); por meio destes, os religiosos têm a possibilidade de consagrar toda a sua vida a Deus e atingir mais facilmente a perfeição da caridade.
Uma vez que o holocausto significa entregar a Deus todos os bens e não reservar nada para si, nestes três votos estão contidas as três espécies de bens que o homem possui, a saber: os bens materiais que são entregues a Deus pelo voto de pobreza; o bem do próprio corpo que é consagrado a Deus pelo voto de castidade e por fim os bens da alma, que são oferecidos a Deus pelo voto de obediência. Este último constitui o mais excelente, pois se trata de oferecer a Deus a própria vontade.
Obediência religiosa excede os demais votos
Por isso o voto de obediência torna-se o principal dentre os outros, pois ele de si já contém os demais.
Uma razão mais nos dá o Doutor Angélico acerca da importância deste voto: afirma ser ele o mais essencial ao estado religioso, pois a obediência se refere propriamente aos atos relacionados ao fim da vida religiosa, e é justamente esta proximidade com o fim que lhe dá maior excelência. Desta forma, ninguém poderá pretender ser religioso se não tem o voto de obediência, ainda que tenha feito os votos de pobreza e castidade.10
A respeito desta temática, Plinio Correa de Oliveira comenta:
“Como é belo ser virgem, mais belo ainda é ser monge!” [afirma Santo Agostinho]. [...] como o monge renuncia à sua própria vontade para, dentro de um convento e dentro de uma clausura, fazer a vontade de Deus, ele fica elevado a um estado que é mais belo que o próprio estado de virgindade. De maneira que alguém que tivesse a virgindade no século, mas não fosse monge, este não teria a alma tão bela quanto alguém que fosse um bom monge, embora antes tivesse tido a desgraça de perder a virgindade. Quer dizer, existe neste ato de conformidade, neste ato de obediência, por onde a gente se enclausura, por onde a gente faz inteiramente a vontade de Nossa Senhora, e vive de acordo com um regulamento que a vocação suscitou em nós, neste ato pelo qual a gente renuncia a fazer seus caprichos, a estar correndo de um lado para o outro, toma uma diretriz dentro da vida, consagra toda a sua vida a servir Nossa Senhora. Existe nisso uma beleza tal, que é mais bela do que a própria beleza da virgindade”.
E [São Tomas de Aquino] diz: “A virgindade prepara o homem para cogitar as coisas de Deus; a vida monacal é mais bela do que isso, por que já é a própria cogitação das coisas de Deus”.
A renúncia da própria vontade
Nosso Senhor Jesus Cristo declara: “ninguém há que tenha abandonado, por amor do Reino de Deus, sua casa, sua mulher, seus irmãos, seus pais ou seus filhos, que não receba muito mais neste mundo e no mundo vindouro a vida eterna” (Lc 18, 29-30). Ora esta promessa de Nosso Senhor se realiza irrevogavelmente desde que haja uma sincera renúncia, conforme Ele afirma: “Se alguém me quer seguir, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mc 8, 34). Esta disposição de alma consolida-se, sobretudo, na obediência.
À primeira vista, esta vida de obediência pode parecer algo impossível, pois, ao orgulho e ao desejo de ser senhor de suas vontades acrescenta-se mais um fator: “o maligno, sabendo que o caminho que leva mais depressa à suma perfeição é a obediência, põe muitos dissabores e dificuldades disfarçados de bem; [...] parece sobremodo difícil (…) o contentar-nos com coisas que em tudo contradizem a nossa vontade, de acordo com o nosso natural.”
Para certas pessoas, a própria vida de clausura é uma espécie de cárcere, onde é obrigada a cumprir uma porção de regras. Porém, a realidade é muito diferente, trata-se de um laço que nos une mais estreitamente a Ele, Nosso Senhor Jesus Cristo, pois nesta via de obediência “Deus fala não mais como Senhor que manda, senão um Pai que manifesta seu desejo. Esta obediência não é mais a atitude de quem serve sob a pena de não cobrar seu salário e perder seu pão, mas é a atitude do filho que extrai de seu amor as energias necessárias para fazer de boa vontade o que seu pai deseja”.13 E como nos ensina Santa Teresa:
“O amor, contudo, tem tamanha força, se for perfeito, que desprezamos nosso próprio contentamento para contentar aquele a quem amamos. [...] Por maiores que sejam os sofrimentos, logo se tornam suaves quando sabemos que, com eles, agradamos a Deus. Quem chegou a esse ponto ama desse modo as perseguições, as desonras e as ofensas. [...] O que pretendo explicar é o motivo de a obediência ser o caminho ou meio mais rápido para chegar a esse estado tão prazeroso. Como de maneira alguma somos senhores da nossa vontade, para empregá-la pura e simplesmente em Deus, enquanto não a tivermos submetido à razão, a obediência é a via régia para essa sujeição”.
A este respeito encontramos o testemunho de grandes santos. Por exemplo, Santa Joana de Chantal exclamava: “Com vossa divina graça resolvo, Senhor, seguir em tudo vossas ordens e vossos desejos sem buscar jamais minha própria vontade” ; ou então, num exemplo ainda mais próximo de nós, Santa Teresinha do Menino Jesus, em uma carta que dirige à sua superiora: “Ó minha Madre, de quantas inquietações nos livramos fazendo voto de obediência! Como são felizes as simples religiosas! Já que a vontade dos superiores constitui sua única bússola, estão sempre seguras de se encontrarem no caminho reto”.Santa Teresinha alcançou a obediência perfeita e seguiu as vias de uma sujeição completa à vontade de Deus; sem se preocupar em fazer grandes mortificações físicas, se limitou apenas em cumprir as prescrições de sua Regra, pois tinha pela obediência um enorme apreço e chegou a escrever: “A Obediência é minha forte couraça e o escudo do meu coração”.
Os frutos desta perfeita renúncia
É de muita valia ressaltar também alguns fatores que concorrem para a excelência da obediência na vida religiosa, segundo ensina Valuy.
a)No obséquio que se faz a Deus:
“Não se trata mais das riquezas da terra, como no voto de pobreza; nem das satisfações corporais, como a castidade; senão que consagra a Deus o que o homem tem de mais nobre, de mais precioso e de mais íntimo: sua própria liberdade”; [...] “já que é dom supremo do amor entregar não só o que se possui- coisa bem precária- mas o que se é”.
b)Nos traços de semelhança que nos faz ter com Nosso Senhor Jesus Cristo:
O religioso pode afirmar com Ele, o Obediente por excelência: “não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (Jo 5,30). E dizer também a respeito de si: “Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e cumprir a sua obra” (Jo 4,34); desta maneira ele se assemelha Àquele que é o modelo da mais sublime obediência.
c)Na dignidade e perfeição que comunica à vontade:
“A conformidade mais real, mais íntima, mais profunda, é a que existe entre duas vontades”, assevera Tanquerey, e é propriamente esta afinidade que Deus quer estabelecer com os homens; este Seu desejo se satisfaz especialmente com aqueles que entregam a Ele sua vontade, pelo voto de obediência. E conforme atesta Santa Teresa, o nosso intelecto e a nossa vontade se enobrecem quando, esquecendo-se de si, tratam com Deus. Logo, “[...] pelo voto de obediência o religioso une seu entendimento e sua vontade ao entendimento e à vontade de Deus; faz-se um mesmo espírito com Deus e pode, com razão, lisonjear-se de pensar e de querer como Deus, de fazer o que Deus quer, como quer e porque quer”.
d)Na influência que exerce sobre todas as virtudes:
“Se desejais enriquecer-vos pronta e facilmente de todas as demais virtudes, não abandoneis jamais o salutar exercício da obediência” , assegura Santa Maria Madalena de Pazzi. E continua Valuy: “Ela as planta, as rega e as faz frutificar; conserva-as, sustenta sintetiza e supre. Dá-lhes forma e mérito, valor e vida”.
e)No sinal de predestinação que nela se encontra:
“Não sendo outra coisa o pecado, senão uma desobediência à lei divina, o que consagra a sua vida à obediência se coloca em certa impossibilidade de pecar; e, se o único obstáculo para a salvação está no pecado, ele toma o caminho mais seguro, curto e fácil para alcançar a salvação eterna. Que abundância de graças durante a vida, que consolos na hora da morte, que glória e que destino não concede Deus na eternidade, ao religioso que por seu amor sacrificou tudo e até a sua própria pessoa!”
Desta maneira, o religioso ao passar desta vida para a eternidade, poderá com toda alegria exclamar:
“Senhor, eu também estive crucificado convosco, como Vós e por Vós. Meus pés e minhas mãos, minha língua e todos os meus sentidos, minha inteligência, minha liberdade, minha vontade, meu ser todo inteiro foi crucificado, [...]. A obediência foi meus cravos e minha cruz. E agora, Senhor, posto que Vos segui até o Calvário, mandai-me entrar convosco na glória”.
Por fim, cabe-nos reconhecer a grandeza desta virtude, para nos empenharmos em praticá-la e nela nos refugiarmos. A obediência nos dá uma felicidade insubstituível posto que ela nos faz renunciar o que há de mais precioso para nós: a nossa própria vontade.
O fato de existir almas que amam e desejam praticar a virtude da obediência é uma proclamação da autêntica liberdade dos verdadeiros filhos da luz no meio das trevas desse mundo que se gloria da libertinagem das paixões e da total independência a qualquer forma de hierarquia e autoridade.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Dia de São Gregório Magno, Papa e Doutor da Santa Igreja.



Hoje (03/09), celebramos a memória deste Magno (Grande) de Cristo: São Gregório I. Nascido em Roma no ano 540, numa família nobre que muito o motivou à vida pública. 

Gregório (cujo nome significa "vigilante"), chegou a ser um ótimo prefeito de Roma, pois era desapegado dos próprios interesses devido sua constante renúncia de si mesmo. Atingido pela graça de Deus, São Gregório chegou a vender tudo o que tinha para auxiliar os pobres e a Igreja.

São Bento exercia forte influência na vida de Gregório, por isso, além de ajudar a construir muitos mosteiros, entrou para a vida religiosa do "Ora et Labora". 

Homem certo, no lugar certo, este foi Gregório que era alguém de senso de dever, de medida e dignidade. Além da intensa vida interior, bem percebida quando escreveu sobre o 'ideal do pastor':" O verdadeiro pastor das almas é puro em seu pensamento. Sabe aproximar-se de todos, com verdadeira caridade. Eleva-se acima de todos pela contemplação de Deus."

Com a morte do Papa da época, São Gregório foi o escolhido para "sentar" na Cátedra de Pedro no ano de 590, e assim chefiar com segurança a Igreja num tempo em que o mundo romano passava para o mundo medieval. 

São Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja que conquistou o Céu com 65 anos de idade (no ano 604), deixou marcas em todos os campos, valendo lembrar que na Liturgia há oCanto Gregoriano, o qual eleva os corações a Deus, fonte e autor de toda santidade. 

São Gregório Magno, rogai por nós!


Fonte: Cação Nova

domingo, 2 de setembro de 2012

No mês de setembro a Igreja dedica como o mês da Bíblia. Um mês que de modo especial nos debruçamos sobre a palavra de Deus com atenção especial, deixando assim nosso coração arder ao ouvi-la, sempre querendo crer mais.



“Tua Palavra é lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho!” (Salmo 119,105)

Setembro é o mês da Bíblia. Este mês foi escolhido pela Igreja porque no dia 30 de setembro é dia de São Jerônimo (ele nasceu no ano de 340 e faleceu em 420 dC). São Jerônimo foi um grande biblista e foi ele quem traduziu a Bíblia dos originais (hebraico e grego) para o latim, que naquela época era a língua falada no mundo e usada na liturgia da Igreja.
A Bíblia é hoje o único livro que está traduzido em praticamente todas as línguas do mundo e que está em quase todas as casas. Serve de “alimento espiritual” para a Igreja e para as pessoas e ajuda o povo de Deus na sua caminhada em busca de construir um mundo melhor.
“Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para argumentar, para corrigir, para educar conforme a justiça ” (2Tm 3,16). A Bíblia foi escrita por pessoas chamadas e escolhidas por Deus e que foram inspiradas através do Espírito Santo. Ela revela o projeto de Deus para o mundo; serve para que todos possamos crescer na fé e levar uma vida de acordo com o projeto de Deus. Por isso, ela é a grande “Carta de Amor” de Deus à Humanidade.
A Palavra de Deus nos revela o rosto de Deus e seu mistério. Ela é a história do Deus que caminhou com seu povo e do povo que caminhou com seu Deus. A Bíblia tem uma longa história, desde nossos pais e mães da fé (Abraão e Sara, Isaac e Rebeca, Jacó Lia e Raquel) passando por Moisés, pelos Profetas, até a vinda do Messias, e por fim a morte do último dos Doze Apóstolos quando foi escrito o último livro da Bíblia (o Apocalipse, escrito no final do I século). A Palavra de Deus demorou em torno de dois mil anos para ser escrita. Muitas pessoas fizeram parte desta história: homens, mulheres, crianças, jovens, anciãos… Por isso, podemos dizer que a Bíblia é um livro feito em mutirão.
Passaram-se os tempos, os anos, mudaram muitas coisas, impérios cresceram e caíram, tantas idéias foram superadas, mas a Palavra de Deus continua “viva e eficaz” (Hb 4,12), pois “ela permanece para sempre” (1Pd 1,25). Embora o mundo busca outros caminhos, sempre existiram pessoas e comunidades que foram fiéis, que buscaram nas Palavras Sagradas a fonte para sua inspiração, para continuar vivendo e realizando o projeto de Deus.
Mais do que história, a Bíblia é portadora de uma mensagem. Ela é capaz de denunciar e anunciar. Ela denuncia as injustiças, os pecados, as situações desumanas, de pobreza, exploração e exclusão em que vivem tantos irmãos nossos. Foi isso que fizeram os Profetas e também Jesus Cristo em algumas ocasiões, pois toda situação de injustiça e pecado é contrária ao projeto de Deus. Mas a Bíblia é, sobretudo, um livro de anúncio. Ela proclama a boa notícia vinda de Deus: Ele nos ama e nos quer bem! Ele é o Deus que caminha conosco, que está ao nosso lado e nos dá força e coragem! Foi Deus que enviou ao mundo seu Filho Jesus Cristo. Ele veio nos trazer a Boa Notícia do Reino; veio nos trazer a Salvação, o perdão dos pecados. É através da fé em Jesus Cristo que nos tornamos filhos de Deus.
Na Bíblia encontramos textos para as diversas situações da vida. Ela ajuda a fortalecer a nossa fé; é útil na nossa formação, nos momentos de crises e dificuldades, na dor, na doença ou na alegria… Para todas as realidades encontramos textos apropriados.
Todos podemos e devemos ler, estudar e conhecer a Palavra de Deus. É certo que na Bíblia encontramos alguns textos difíceis. A Bíblia mesmo diz isso (veja 2Pd 3,16¸ At 8,30-31; Dn 9,2; etc). Certas passagens foram escritas dentro de uma realidade diferente da nossa. Precisam ser interpretadas e atualizadas. Por isso, quando não entendemos um texto, é melhor passar adiante, buscar outra passagem. O Pe. Zezinho nos ensina cantando: “Dai-me a palavra certa, na hora certa, do jeito certo e pra pessoa certa”. É recomendável fazer um curso, uma Escola Bíblica ou estudar em grupos. Tudo isso ajuda a entender melhor a Bíblia.
Na verdade, todo mês devia ser Mês da Bíblia; todo dia devia ser Dia da Bíblia. Por isso, a Bíblia não pode ser apenas um ornamento em nossa casa. A Palavra de Deus deve ser o nosso alimento de cada dia e buscar nela o sustento para a nossa vida.
Termino lembrando um texto bonito de São Paulo: “Tudo o que se escreveu no passado foi para o nosso ensinamento que foi escrito, afim de que, pela perseverança e consolação, que nos dão as Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15,4). Que neste mês da Bíblia, a Palavra que vem da boca de Deus nos anime, dê força e coragem e com isso sejamos cristãos da Esperança!
Alguns conselhos práticos para quem quer ler, conhecer e viver segundo a Bíblia:
1) Pedir sempre ajuda ao Espírito Santo, isto é, iniciar sempre com uma oração;
2) Começar pelos livros e textos mais fáceis, ou seja, os Evangelhos, Atos dos Apóstolos…;
3) Ler e meditar um texto por dia (não é a quantidade que importa, mas a qualidade);
4) Procurar descobrir o contexto em que o texto foi escrito, ou seja: por que e para quem o texto foi escrito;
5) Anotar na sua Bíblia os textos que mais chamam a atenção;
6) Quando encontrar textos difíceis, passar adiante, deixar estes textos para quando participar de um curso ou quando encontrar pessoas que podem ajudar a explicar;
7) Atualizar o texto para hoje: colocá-lo em prática na vida. Celebrar e rezar a Bíblia e a vida. Viver a Palavra!
Fonte: Portal COT

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Momentos

Nesta ultima terça-feira a Comunidade São João Evangelista realiza em Itaquaquecetuba na Capela Nossa Senhora Rainha dos Apostólos o penultimo dia da novena em honra a Mãe.





segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Dia dos Pais.

Neste ultimo sábado a Comunidade São João Evangelista realiza no Colégio Sion em Arujá a santa missa em honra a todos os pais. 



                                                                    Pe. Gilmar


                                                            A Benção da Familia.


" O meu pai com seu jeito finito de ser Deus, revelava-me Deus, com seu jeito infinito de ser homem..."

                                                        Feliz dia dos Pais!!!!

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Visita


Nesta última segunda-feira (06/07), a Comunidade São João Evangelista recebeu a visita da cantora Adriana Arydes e sua equipe para um delicioso almoço.




  
 SION




                                                   Ir. Célio e Ir. Rodrigo







sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Comunidade São João Evangelista participa da Festa do Senhor Bom Jesus

Nesta quinta-feira (02/08), deu-se início aos festejos externos em comemoração da festa do Senhor Bom Jesus, na paróquia em Arujá. A festa conta com diversas barracas com deliciosos pratos típicos de outros países. E como não poderíamos de deixar de participar, marcamos presença na barraca americana, onde servimos um delicioso hamburger. 

Missa presidida pelo padre Juarez de Castro e concelebrada pelo Pe. Mário Faleiros, ao lado o postulante Cristiano Almeida.



Barraca americana: Vitor Miranda, Felipe França, Danilo Gonçalves e Nayon Nigel.



Os jovens do EJAC (Encontro de jovens de Arujá com Cristo) também tiveram grande participação na festa, em especial nos ajudando na barraca americana. Na foto: Aline e Oberdan Santana.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

É com muita alegria que a Comunidade São João Evangelista parabeniza o irmão Oberdan Santana, por mais um ano de vida. Que Nossa Senhora de Sion continue intercedendo a Deus por ti.


Feliz Aniversário

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Feliz Aniversário

A Comunidade São João Evangelista parabeniza o irmão Célio pelo seu aniversário neste dia 08/07.
Que Deus continue te iluminando!!!!

sábado, 30 de junho de 2012

               Papa saúda arcebispos que receberam o pálio


O Papa Bento XVI recebeu na manhã deste sábado, 30, os arcebispos, juntamente com familiares e amigos que foram a Roma, que receberam o pálio ontem, 29. A entrega deste símbolo de honra e responsabilidade foi realizada durante a celebração de São Pedro e São Paulo, na basílica do Vaticano.


Nas palavras que dirigiu aos presentes, o Papa sublinhou que “a presença dos Arcebispos Metropolitas, provindo de diversas partes do mundo, manifesta de modo visível a universalidade da Igreja, chamada a fazer conhecer Cristo e anunciar o Evangelho em todos os continentes e nas várias línguas”. 

Bento XVI dirigiu saudações em diferentes línguas aos vários grupos presentes. Estas as suas palavras dirigidas aos arcebispos brasileiros que receberam o pálio:

“Saúdo com alegria os Arcebispos brasileiros, Dom Wilson Jönck, de Florianópolis; Dom José Francisco Dias, de Niterói; Dom Esmeraldo de Farias, de Porto Velho; Dom Jaime Rocha, de Natal; Dom Airton dos Santos, de Campinas; Dom Jacinto de Brito Sobrinho, de Teresina; e Dom Paulo Peixoto, de Uberaba; e também o Arcebispo de Malanje em Angola, Dom Benedito Roberto, que ontem receberam o Pálio, sinal de particular comunhão com o Sucessor de Pedro. Queridos Arcebispos, sede para o vosso Povo um sinal de Cristo, Bom Pastor, que guia as suas ovelhas. Dou também as boas-vindas aos sacerdotes, religiosos e fiéis que vos acompanham, pedindo-lhes que rezem pelos seus Arcebispos para que não lhes faltem as forças no cumprimento da sua missão. E, como penhor de alegria e de paz no Senhor, concedo a vós aqui presentes e às vossas comunidades arquidiocesanas a minha Bênção Apostólica.”




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terça-feira, 19 de junho de 2012

Santo do dia

Hoje dia 19/06, a Igreja celebra o dia de São Romualdo, fundador da Ordem Camaldulense, marcada pelo silêncio, pelo trabalho e pela penitência.. São Romualdo viveu a radicalidade do Evangelho pela ação do Espirito Santo.
Em comemoração aos mil anos da Ordem, fica aqui as nossas saudações a todos os monges e monjas espalhados pelo mundo inteiro.


                          
                                                        São Romualdo rogai por nós!

Formação em Sion

Na última sexta-feira (15/06), a Comunidade São João Evangelista acolheu a visita da Dr. Olga (formada em Ciências Biológicas), da paróquia São José do Ipiranga e membra do Apostolado de Sion, onde palestrou para os formandos presentes sobre sexualidade.

                                                                  Dr. Olga

Arraiá do Colégio Sion- Arujá

Neste último sábado (16/06), o Colégio Sion realizou a festa junina, juntamente com os pais, alunos, professores e tambem os  formandos da Comunidade São João Evangelista.

                                                               
                                       

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Colégio Sion


Nesta última quarta-feira, o Colégio Sion de Arujá foi homenagiado na Câmara dos Vereadores por ter participado do projeto escola ecológica.

                                                        Pe. Gilmar (diretor pedagógico)

                                                                    Sion

domingo, 27 de maio de 2012

Domingo

Neste domingo, os Religiosos da Comunidade São João Evangelista foram participar dos votos simples do Ir.Andre e os votos solenes do Ir.Bruno no mosteiro da Transfiguração da Comunidade Monástica Camaldolense.





REDE VIDA

Nesta última sexta-feira (25/04), a Comunidade São João Evangelista celebra a Eucaristia na Rede Vida.

                                                                         SION
                                                            Pe. Gilmar e Paulo
                                                                 Entrevista

segunda-feira, 21 de maio de 2012

ESPIRITUALIDADE

Nesta última quinta-feira (17/05), os aspirantes (Danilo, Jorge, Otávio,Rodrigo), vão a Paróquia São José do Ipiranga para a direção espiritual com o Pe. Ramires.
                                                                    Manhã


sábado, 19 de maio de 2012

Formação




É a presença mística de Deus, manisfestada ao longo da história e hoje manisfestada em sua igreja, ação sagrada que prolonga a obra sacerdotal de Cristo, e tem por objetivo a santificção dos homens e glorificação de Deus, continuidade do plano de salvação do Pai.
Para que aconteça o rito litugico é necessario a participação ativa da comunidade na celebração eucaristíca (missa). Pois não existe igreja sem liturgia e liturgia sem igreja, não devemos ser meros expctadores, pois, a santa missa tem um valor que é tornar presente a paixão, morte e ressureição de Cristo.
Devemos assim, ter a consiência do mistério celebrado, tudo isso para uma perfeita meditação do mistério de amor de salvação presentes na santa missa. para assim sairmos instruídos pela palavra, saciados pela mesa do Senhor e assim darmos graças a Deus.
                                                                                                                                     Aspirantes.
                                                                                      

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Formandos palestram na Faculdade Paulo VI

Hoje (16/05), os postulantes Jean Rogério e Oberdan apresentaram uma palestra na VI Semana Filosófica realizada na Faculdade Paulo VI, onde os postulantes de Sion fazem graduação em Filosofia. O tema da palestra foi "A contemporaneidade e Etienne de La Boétie". Os formandos tentaram traçar uma ligação entre a filosofia de Etienne de La Boétie e o cenário político atual, dando enfoque aos programas assistencialistas, propondo a seguinte reflexão: "O Bolsa Família e os demais programas assistencialistas são realmente apenas iniciativas do governo para combater a fome e a miséria no país? Ou será que por trás deles não se escondem mecanismos de alienação da massa e manutenção do poder de uma classe dominante?".

Os postulantes Oberdan e Jean e o seminarista diocesano Jefferson
Oberdan palestrando

terça-feira, 15 de maio de 2012



Neste mundo de desamor, de incompreensão, onde há tantos excluídos: os menores de rua, os idosos, os encarcerados, as prostitutas, os doentes, os aidéticos, os deficientes, os drogados, os alcoolizados, os desempregados, os que não foram desejados, os abortados, os que não fazem falta...

Neste caos de inflação do sexo, da droga, do alcoolismo, endossados pela degeneração da propaganda de televisão assistimos a quebra de nossos valores. Vemos fome, guerra, miséria, famílias desagregadas. Os adultos perderam o sentido da vida e do amor!...
Deus, que é o Amor, deu uma solução para o desamor! Deixou a Si mesmo de várias formas, segundo a riqueza de Sua Misericórdia: na Igreja, na Eucaristia, na Bíblia, nos dons carismáticos, nos Sacramentos, no Sacerdócio ministerial e comum.
Os sacerdotes são pessoas para amar em plenitude, em Nome de Jesus e no Seu lugar. Amar aos carentes, aos excluídos e aos excludentes e maus, aos pobres e aos ricos vazios, aos opressores necessitados de conversão e aos oprimidos explorados, aos sem vez e sem voz.

“De fato, por Jesus Cristo ter suportado tribulações (até a morte), está em condição de vir em auxílio dos que são atribulados. Portanto, irmãos santos, participantes da vocação que vos destina a herança do céu, considerai o mensageiro e pontífice da fé que professamos, Jesus Cristo. (He 2,18-3,1). Ele está Vivo e se não for considerado assim, será o maior excluído desta Campanha da Fraternidade”.

Jesus está Vivo e amando-nos em cada sacerdote. Sua Paixão é o maior Amor do mundo, dura até hoje, no tempo e no espaço. Foi de forma cruenta no Calvário e continua de forma incruenta na Santa Missa e Eucaristia (a cada minuto que passa, uma hóstia se levanta em alguma parte do mundo.). E também é Calvário na vida de cada sacerdote ministerial que se oferece em cada Santa Missa, na consagração. Jesus sofreu martírio de sangue e os sacerdotes sofrem o martírio de sofrimento psicológico. "Lembrai-vos dos encarcerados, como se vós mesmos estivésseis presos com eles. E dos mal tratados como se habitásseis no mesmo corpo com eles” He 13,3.

Realmente, Deus nos ama com Infinito Amor!... Ele Se faz presente em cada um dos sacerdotes que nos ama em Nome de Jesus. Para tão grande missão, os sacerdotes sofrem uma santa exclusão, o Celibato. (são um pouco presos, um pouco mal reconhecidos e mal amados, um pouco sozinhos). Mas, escolhidos e retirados do meio do povo, com todos os seus defeitos e ainda sem serem santos, são constituídos pelo Sacramento da Ordem, para serem Jesus Cristo Vivo hoje! Em vez de olhar o que se perde, padre, olhem o que se ganha :ser Jesus hoje !

A maior dificuldade dos sacerdotes é aceitar com simplicidade "ser Jesus" e vivenciar existencialmente esta realidade. Os leigos também tem incredulidade com isto, porque olhamos as aparências, cobramos atitudes e não os amamos como a Jesus. É por Ordem de Deus, que os sacerdotes devem amar em nome de Jesus Cristo, sem as características do amor humano, (sem atração física, sem interesse sexual) mas pela Fé, com amor espiritual, pela força do Espírito Santo .

Torna-se necessário viver um Pentecostes e ter uma fecunda vida de oração para viver segundo o Espírito. Os que vivem segundo a carne gostam do que é carnal; os que vivem segundo o espírito apreciam as coisas que são do espírito. Ora, a aspiração da carne, é a morte, enquanto que a aspiração do espírito é a vida e a paz. Porque o desejo da carne é hostil a Deus; pois a carne não se submete à lei de Deus, e nem o pode. Os que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus. Vós, porém sacerdotes, não viveis segundo a carne, mas segundo o espírito, se realmente o Espírito de Deus habita em vós.(Rom 8, 5- 9 ).

Você poderia argumentar querido leitor, todos devem amar ...e não só os sacerdotes!....Mas são estas pessoas, que argumentam muito, as mais preconceituosas com o amor, principalmente se não vivem pelo Espírito, ou se foram orientadas com repressão sexual. No novo Catecismo, parágrafo 1546-1548, realmente diz que somos um Reino de sacerdote, e por isso devemos ser intermediários e intercessores entre Deus e os irmãos, e amá-los como se fossemos o único canal do Amor de Deus para com eles. Mas, também diz, que o ministro ordenado age"in persona Christi Capitis", na pessoa de Cristo - Cabeça .

Se você está mal, sentindo-se excluído do mundo, procure um sacerdote católico e você encontra Jesus cristo Vivo! Deus te ama e não te desamparou. Então, você poderá experimentar o que tantas vezes aconteceu comigo ao procurar apoio, amor, dialogo, Deus, nestes sacerdotes; crendo e respeitando-os como homens de Deus. Você pode até . . .

. . . ter a surpresa de nele, um diaver o próprio Jesus Cristo, Filho de Deus e reconhecer :"Eras Tu, Senhor ! . . . neste sacerdote". . ..

Juracy Villares