Jerusalém


Pai Nosso – Hebraico

אָבִינוּ שֶׁבַּשָּׁמַיִם, יִתְקַדֵּשׁ שִׁמְךָ,
תָּבוֹא מַלְכוּתְךָ, יֵעָשֶׂה רְצוֹנְךָ
כְּבַשָּׁמַיִם, כֵּן בָּאָרֶץ .
אֶת לֶחֶם חֻקֵּנוּ תֵּן לָנוּ הַיּוֹם
וּסְלַח לָנוּ עַל חֲטָאֵינוּ
כְּפִי שֶׁסּוֹלְחִים גַּם אֲנַחְנוּ לַחוֹטְאִים לָנוּ
וְאַל תְּביאנוּ לִידֵי נִסָּיוֹן,
כּי אִם חַלְּצֵנוּ מִן הָרָע .
אמן
 

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O que é para Sion o rosto de Jerusalém?



“Jerusalém é o coroamento da obra de SION. É Jerusalém que dá a Congregação seu estilo especial. Sem Jerusalém, SION não teria razão de existir, pois que significa SION senão Jerusalém?...
 Pe. Afonso (Événement du 20 janvier, p.97/8)



Enquanto a nova Jerusalém não tiver descido do céu, a da terra guardará todo seu valor de sinal, de sacramento.

Ora, o que é um sacramento sem matéria? E que bela matéria a nossa Jerusalém cá de baixo! Diz-se que D’us a achou tão bela que quis uma semelhante lá em cima. Por que é assim tão bela? É porque a beleza lhe vem de D’us (cf. Sl 50, 2). E por que esta terra é tão atraente? Frequentemente só parecem pedras e aridez... Mas que como a luz é bela sobre essas pedras!

É difícil viver aqui. Deus não a ama porque é perfeita, como D’us não escolheu Israel porque era a maior. D’us ama Jerusalém porque ela é vulnerável e porque todas as suas pedras gritam a paz.

Sim, esta terra é dura. Mas ela nos interpela. Aqui, se vive com os dois povos que a habitam, com as diferentes comunidades étnicas e de fé, em perpétuo estado de choque; mas choque salutar que desperta, que faz sair de si mesmo, que desinstala.

Até as grandes casas que herdamos de nossos pais, ligadas a nossa história sobre esta terra, não são refúgios (...), porém, as pessoas vêm aqui refugiar-se porque essas casas têm por missão serem oásis de paz.

Não se pode dizer que ama Jerusalém se não se partilha de suas tensões. Não é possível alegrar-se com Jerusalém se com ela não se chora (cf Is 66, 10).

Um poeta disse a respeito de Jerusalém: “Aqui as lágrimas não enfraquecem os olhos; elas lustram e fazem brilhar, como a pedra, a dureza dos semblantes”. Jerusalém, Israel, Terra da Revelação, Terra de Jesus e de seu povo terra cobiçada por todos.

Por que não haveria de ser, para SION, concretamente e fisicamente, a menina de nossos olhos, o cume de nossa alegria?

Copilado em: A Família de SION. 1997

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